
Justiça Espacial: modos de coexistência no Antropoceno
1ª edição, Belo Horizonte: Initia Via, 2024. 190p.
ISBN edição física: 978-65-86834-46-8
ISBN edição digital: 978-65-86834-47-5
Descrição: "A obra é um convite àquelas que não temem as rupturas prático-teóricas de pensar com e pelo espaço para repensar o direito e o Direito. Escrito como se filmado em plano sequência, Justiça Espacial enlaça e enreda novos materialismos, teorias feministas, realismo especulativo, ecologia política e estudos jurídicos críticos para endereçar os momentos de perigo socioambientais e políticos que vivemos como expressões da tendência de “desespacialização” do Direito." (Julia Ávila Franzoni - Professora de Teoria do Direito da FND-UFRJ)
"Andreas Philippopoulos-Mihalopoulos olha para o Direito à maneira que Clarice Lispector olhava para a barata em A Paixão segundo G.H., devorando-a. E produzindo algo novo. O direito se nos é. O que também faz do nosso autor um antropófago para além dos trópicos." (Igor Viana - Psicanalista. Doutorando em Direito - UFMG/University of Westminster)
"Nas páginas finais de O nómos da terra, Carl Schmitt nos fala sobre a necessidade de um novo nómos para nossa época, ou seja, um novo princípio de ordenação e localização. Acertou em sua profecia. O que o velho e fundamental canalha não poderia imaginar é que esse novo princípio seria um (des)princípio an-árquico que, mais do que separar e hierarquizar, funde juridicidade, espaço, paisagem, cenário, vida e morte, abrindo, literalmente, novas atmosferas para o direito, conforme as propostas de Andreas Philippopoulos-Mihalopoulos contidas neste livro, que escandalizaria Schmitt não só pelo seu conteúdo, mas principalmente pela pessoa de quem o escreveu. Dessa maneira, a história nem sempre se repete como farsa ou tragédia, podendo também se renovar sob a forma de um alegre carnaval, um potlatch, uma clareira-mundo como a que nos oferece Andreas. (Andityas Soares de Moura Costa Matos - Professor de Filosofia do Direito da UFMG)